Não menosprezando as outras personagens, acho que ela é a unica que é verdadeiramente singular e inovadora. Se olharnos para as outras 3 parece-me que existem alguns elementos esterotipados: O Reed – homem hiper inteligente, o Torch – adolescente imprudente e o The Thing – que é a força bruta e gosta de andar á porrada.
Individualmente estas 3 personagens parecem-me pouco distintivas, mas como grupo já tem funcionam muito bem como FAMILIA e acho que ganham muito com isso, e a sue é tb a “cola” que torna tudo mais plausivel.
Objectivamente, olhando para o que o Hickman escreveu para a Image não vejo títulos que eu recomende avidamente. Li quase tudo e gostei da forma complexa como ele aborda as suas histórias mas não o suficiente para achar que são obras de arte universais.
Os livros dele têm sempre um subtexto muito elaborado e parece que remetem para algo maior do que a história que ele conta, sendo que existe sempre mais qualquer coisa a acontecer.
Nos primeiros trabalhos ele também desenhava e eu fiquei fã dos desenhos dele. É com pena que vejo que ele não há-de voltar a desenhar tão cedo.
No entanto toda esta complexidade não significa que tudo o que ele escreve seja extraordinário. Tb acho que o The Nightly News é fraco. Parece que ele tenta fazer demasiadas coisas e como leitor senti-me um pouco perdido.
Por outro lado, na sua Run do Quarteto Fantastico acho que tinha “muitos pratos no ar” (ou muitas linhas de história que podia seguir) e o facto de ter um editor para “aparar” algumas ideias dele acabou por leva-lo a focar-se mais em alguns aspectos, e tambem por este motivo acho a a mudança para a Marvel foi benéfica.
Tambem é um facto que alguns autores tem sempre boa critica mas isso não significa que o seu trabalho seja reconhecido na mesma medida pelo publico que lê e paga acompanhar as suas revistas.
Agora reparem na piada dita por quem escreve isto: um critico quando escreve algo sobre uma revista vê-se obrigado a pensar mais tempo e mais aprofudademente sobre essa revista/serie (afinal de contas tem que ter alguma coisa interessante para dizer) mas é sempre uma perpectiva individual influenciada por gostos e pré-conceitos e outras coisinhas pequenas que as vezes nem parecem importantes para quem lê a revista e a critica. Às vezes acontece uma coisa interessante que é estar a escrever sobre uma revista mediana, mas de repente o critico poem-se a pensar no que esta a escrever e diz “PÁ!! Isto é melhor do que eu pensei quando li esta cena” (as vezes tb pensa o contrario) 🙂
Alias , enquanto escrevi o texto principal apercebi-me que estou furioso com o Matt Fraction. A run dele é demasiado inconsequente e inconsistente. Tem revistas em que não se percebe se existe alguma ligação ou arco de historia a ser contada. Lembro-me de ler algumas revistas e ficar maravilhado pq tem ali qq coisa que pode ser desenvolvida e no mes seguinte a historia já é outra e nao parece haver qq fio de ligação entre tudo.
Por isso é necessario que o leitor saiba enquadrar bem o que esta a ler, até pq existem alguns criticos fanhosos (!!! :)) que só gostam de deitar abaixo sem qq motivo ou sem qualquer preocupação em pensar ou pesquisar sobre o assunto.
Abraço!
]]>É tudo uma questão de gostos… entre Hickman e Remender, prefiro o segundo. Mas atenção que a saga de Infinity tem sido muito boa… principalmente a interligação entre Avengers e o título principal da saga.
Saudações portistas!
]]>O James Robinson esteve ainda à pouco tempo à frente de 2 títulos de topo da DC: Justice League pré-Novos 52, no qual acho que não foi muito feliz. Ao contrário do que aconteceu com Superman pré-Novos 52, na longa saga da Nova Krypton.
]]>Boa questão a do Reignfire… escreveu Secret Warriors, que não achei nada por aí além. O Nightly News que foi adorado pela crítica, mas eu não gostei. As minis SHIELD para a Marvel, que ficou por terminar. Não são sucessos por assim dizer! Teve muito relevo com o Bendis nos primeiro números de Secret Warriors…
O Hickman planeia os seus títulos a médio-longo prazo, e isso às vezes prejudica as histórias no “momento”. Também não sou a favor dos arcos de 6 números, para o trade, mas a forma intensa como ele planeou Secret Warriors e Fantastic Four, acabou por afastar muitos leitores no longo prazo. As vendas de Fantastic Four e FF também não eram as melhores nos últimos números, pelo que me recordo…
Saudações portistas!
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