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Tornados: Porque se deve ver na sala de cinema?

A natureza está prestes a revelar o seu lado mais aterrador, novamente, nos cinemas com Tornados.  Este Verão, o épico filme catástrofe regressa para uma jornada cinematográfica alucinante e repleta de adrenalina, ao mesmo tempo que nos deixa colados ao assento perante uma das mais maravilhosas, porém destrutivas, forças da natureza.

Tornados

Cinema é para ver no cinema, mas, Tornados leva ao extremo a experiência cinematográfica! E vamos explicar alguns dos motivo especiais.

O sucesso do filme anterior deveu-se, também, ao pedido feito pelo realizador, Jan De Bont, aos exibidores. A saber, projectar Twister – Tornado com o volume da sala bastante mais alto que o habitual (o normal é 5; o realizador pedia que fosse projectado no 7)! Como consequência, surgiram relatos de avarias em muitas colunas de envolvência sonora da sala (surround), sobretudo devido às baixas frequências incluídas nos canais de som. Ou seja o vento soprou intensamente nas salas de cinema!

As principais sessões de Twister – Tornado recorreram ao som Digital DTS para um maior impacto nas plateias, assim como ao Dolby Digital e SDDS.

Tornados

Agora, Tornados prepara-se para – literalmente – arrancar o telhado aos cinema; surpreendendo as plateias com a emoção da fúria da natureza.

Tornados  foi inteiramente filmado em película Kodak 35MM.

É o realizador Lee Isaac Chung quem exalta as virtudes de filmar em filme, discutindo como a película faz as cores das paisagens do Oklahoma destacarem-se. As estrelas Glen Powell e Anthony Ramos comentam que o elenco e a equipa melhoram o seu trabalho quando sabem que estão a trabalhar com película. Ramos descreve a “adrenalina” que existe, porque sabe a limitação da bobine de película, então os actores sabem que precisam de fazer o melhor.

Daisy Edgar-Jones, que se junta a Powell e Ramos na liderança do elenco do filme, também descreve o amor da sua personagem por filmar em película, e a actriz até recorreu à sua própria câmara Super 8 numa “caça à tempestade” com caçadores de tempestades reais enquanto se preparava para o filme.



Tornados foi filmado em locais reais nas redondezas de Oklahoma City

numa situação apelidada de “Tornado Alley”, que implicou estar sempre atento às condições climatéricas por uma questão de segurança. Os longínquos relâmpagos significavam que a produção tinha de ser interrompida, recolhendo equipamento e pessoas até que a ameaça passasse.
O directo de fotografia Dan Mindel referiu que o realizador estava focado na história do filme e como ela seria visualmente contada. A vontade do realizador era filmar o máximo possível antes de recorrer aos efeitos visuais digitais.

A experiência inesquecível de ver Tornados no grande ecrã

resulta também da precisão essencial para manter a linha do horizonte parada ao fotografar panorâmicas e paisagens. Apesar da produção usar meios para filmar como drones, helicópteros, guindastes, carros de perseguição, biscuit rigs, dollies em trilhos, steadicam e câmara portátil houve um cuidado redobrado, pois pode se tornar bastante desagradável e perturbador para o espectador quando a imagem oscila, refere Mindel .

Tornados

Apesar de dispor da melhor tecnologia de efeitos digitais, fornecida pela ILM, a equipa de efeitos especiais construiu todos os tipos de equipamentos pneumáticos que fariam objetos e detritos voarem, girarem e caírem, além de descobrir soluções para proporcionarem as condições meteorológicas de forma convincente – vento, chuva, granizo e nevoeiro.

Tornados é uma experiência cinematográfica multissensorial.

A premiada equipa de processamento de som teve a árdua tarefa de dar tridimensionalmente a toda a ambiência sonora envolvente. E o espectador vai realmente sentir o pânico de ouvir a fúria da natureza a aproximar-se e a destruir tudo por onde passa.

 E apesar da potência sonora da natureza, existiu um cuidado reforçado para incluir naturalmente os diálogos. A seleção de detalhes muito específica tornou-se difícil, porque esta massa de energia permanece durante um longo período.

Se em outros filmes, alguns espectadores queixam-se do volume de som porque a cena, por exemplo, acontece na pista de aeroporto e o avião está a levantar voo, agora, preparem os ouvidos.
Agora, o espectador está em plena temporada de tornados e isso é motivo para realmente sentir a emoção sonora da situação vista no ecrã. A sensação não será apenas auditiva, mas também sentida realmente pelo espectador.

Assistir a uma projecção com som Dolby Atmos será como estar no meio da acção, dado a presença de som por toda a sala. Em casa nunca vai replicar esta experiência!

Tornados

Realizado pelo nomeado ao Óscar® , Lee Isaac Chung, Tornados  conta com nomeados aos Globos de Ouro Daisy Edgar-Jones (“A Rapariga Selvagem”) e Glen Powell (“Todos Menos Tu”, “Top Gun: Maverick”) como forças opostas que se unem para tentar prever, e possivelmente domar, o imenso poder dos tornados.

Edgar Jones é Kate Cooper, uma ex-caçadora de tempestades, assombrada por um encontro devastador com um tornado no seu passado, que se dedica agora a estudar, em segurança, os padrões das tempestades em Nova Iorque. Ela é trazida de volta ao terreno pelo seu amigo, Javi que está a testar um sistema de rastreamento inovador. Ali, cruza-se com Tyler Owens (Powell),  um charmoso e imprudente celebridade digital que gosta de publicar as suas aventuras, com a sua equipa, nas suas redes sociais – quanto mais perigosa, melhor.

Assim que a temporada de tornados se intensifica, é desencadeado um fenómeno nunca antes visto e Katy, Tyler e a sua equipa encontram-se no caminho de múltiplas tempestades que convergem sobre a central de Oklahoma, no que será a luta das suas vidas.

Tornados
Tornados

Tornados conta com o nomeado aos Globos de Ouro Anthony Ramos (In The Heights) como Javi, assim como David Corenswet (no próximo “Superman: Legacy”) e conta com um elenco de luxo, que inclui Nope’s Brandon Perea, Sasha Lane, Nik Dodani e Maura Tierney.

Da Amblin Entertainment, Tornados é produzido pelo nomeado a Óscar® “Frank Marshall (das sagas “Jurassic” e “Indiana Jones”) e Patrick Crowley (sagas “Jurassic” e Bourne”). O guião é de Mark L. Smith, escritor do nomeado a melhor filme “The Revenent”.


Em Tornados há ação, aventura e muito clima, e a versão IMAX é uma experiência supersensorial. Nos cinemas a 18 de julho.


Artigo actualizado a 16 de julho,
Previamente era indicado, sobre a projecção da estreia de Twister – Tornado em 1996 “Numa experiência ímpar, algumas salas instalaram um sistema de luzes síncronas com o sistema de som Digital DTS para momentos especiais da projecção.
Na verdade, esta solução de luzes nas salas de cinema não terá estado disponível para as sessões de Twister – Tornado. A solução de luzes – flash e strobes – foi aplicada (em sincronia com o som DTS) em dezembro de 1996 para a projecção do primeiro trailer de O Mundo Perdido: Jurassic Park (assistir ao trailer aqui), criando a sensação de uma tempestade com muita chuva e relâmpagos (proporciados pelas luzes instaladas na sala de cinema). 

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