O Fato Novo do Sultão – Coleção Clássicos da Literatura em BD Vol. 5

A 27 de maio, a Levoir e a RTP lançaram o volume 5 da coleção Clássicos da Literatura em BD. Este volume inclui “O Fato Novo do Sultão”, uma adaptação de um conto presente na coletânea “Contos para a Infância” de Guerra Junqueiro.

André F. Morgado,

o argumentista desta obra, é um multifacetado professor, editor, tradutor, contador de histórias e argumentista de Banda Desenhada. Nascido em 1987, na Guarda (Freineda), cresceu e reside em Setúbal. Em 2024, já tem publicadas adaptações de “Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente, e “Carta a El-Rei D. Manuel sobre o Achamento do Brasil”, de Pêro Vaz de Caminha. Na coleção Clássicos da Literatura em BD, está também a preparar a adaptação de “Frei Luís de Sousa”, de Almeida Garrett.

A ilustração foi realizada por Luiza Strauss,

formada em Design Gráfico e dedicada à ilustração e animação desde 2015. Trabalha principalmente em projetos didáticos e de animação que apoiam a aprendizagem, e tem participado no desenvolvimento de curtas-metragens e séries animadas de ficção para televisão. Apaixonada por banda desenhada desde a infância, Luiza contribuiu para diversas coletâneas no Brasil, como “Mundos em Miniatura” e “Longe de Casa”. Atualmente, trabalha numa produtora audiovisual, criando personagens voltadas para o público infantojuvenil.

Guerra Junqueiro

nasceu em Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança, a 15 de setembro de 1850, e faleceu em Lisboa, a 17 de julho de 1923. Cresceu numa família de lavradores abastados e recebeu uma educação tradicionalista e clerical, que o levou a estudar Teologia na Universidade de Coimbra. Formou-se em Direito em 1873, num período marcado pela Questão Coimbrã.

“O Fato Novo do Sultão” narra a história de um sultão vaidoso que é vítima de uma burla. O sultão gastava todas as suas riquezas na compra de trajes e aproveitava qualquer ocasião para exibir um novo fato. Dois trapaceiros, disfarçados de tecelões, aproveitaram-se desta obsessão, prometendo ao sultão um tecido mágico que era invisível aos tolos e àqueles que não desempenhassem bem as suas tarefas.