5 Jogos para este início de outono
Hoje trazemos 5 sugestões para os dias de outono, desde estratégia, a desporto, passando por alguns jogos bizarros.
DorfRomantik – PC, Nintendo Switch (Já Disponível)
Desenvolvido e publicado por Toukana Interactive
Dorfromantik é o jogo de estratégia desta lista que, à primeira vista parece simples, mas que logo mostra-se mais complicado do que realmente parece.
A ideia base de Dorfromantik é a criação de locais na Terra, especialmente de civilizações, floresta, recursos minérios, entre outros aspetos que irão fazer as vossas civilizações evoluir. Reparem que digo que temos que criar a civilização de raiz e não escolher uma civilização e começar a jogar com ela, como é tradicional nos jogos de estratégia.
Para tal, temos vários blocos de azulejo que podemos ir colocando ao longo do nosso caminho. Estes blocos são gerados de forma aleatória, sem sabermos com o que contamos, tornando-se assim também um quebra-cabeças. Com eles, vamos construir pequenas civilizações, florestas, caminhos, de tudo um pouco. Torna-se assim uma tarefa herculana completar os desafios que nos vão sendo apresentados ao longo do jogo, especialmente pela linha de pensamento que temos de descobrir para prosperar.
É também um jogo de gráficos simples e que dá uma sensação de calma, mesmo que passemos muito tempo a coçar a cabeça para completar cada objetivo com sucesso e que poderá até fazer os jogadores gritarem de frustração.
DorfRomantik é um jogo simples e bonito que esconde várias camadas e que o jogador poderá e deverá explorar, para conseguir obter o melhor da sua campanha.
Nota Final: 8/10
Serial Cleaners – PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series (Já Disponível)
Desenvolvido por Draw Distance e Publicado por 505 Games
Penso que todos os leitores, em certo ponto, já ouviram falar de assassinos em série. E de malta da limpeza em série?
Como já podem estar a deduzir, este é um daqueles jogos que considero bizarro. E na verdade é uma sequela! O jogo original, Serial Cleaner saiu em 2017 e fez furor entre os círculos de jogadores que procuravam jogos independentes que tinham uma premissa diferente. Desta vez, existiu uma evolução. E que evolução, senhores leitores!
Para começar, estamos no final dos anos 90 e podemos controlar quatro personagens. Todas as personagens têm um objetivo em comum, nomeadamente, a limpeza de cenários de crimes cometidos por gangues. Como podem imaginar, é uma trabalheira imensa limpar um cenário de crime…especialmente com a polícia por perto.
Para tal, podemos utilizar várias formas de escapar e limpar. Seja de um modo furtivo ou num modo mais direto, preparem-se para preparar armadilhas para apanharem os vossos inimigos e fazer o cenário parecer um filme do Tarantino.
Graficamente é um jogo que aposta verdadeiramente na estética, pois, mesmo sendo isométrico tenta mostrar o máximo possível do cenário para saber com o que vamos lidar, mesmo que o nível de dificuldade do jogo seja bastante elevado.
Preparados para limpar?
Nota Final: 7/10
Justice Sucks – PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series (Já Disponível)
Desenvolvido por Samurai Punk e Publicado por tinyBuild
Continuando na onda dos jogos bizarros e que são sequelas, temos Justice Sucks!!
Nesta sequela de Roombo: First Blood, temos mais uma aventura de comédia em que controlamos um aspirador automático que tem uma habilidade especial para atacar bandidos que invadem a casa em que ele se encontra.
É, naturalmente um jogo de quebra-cabeças, pois precisamos de saber que objetos em específicos “hackear” para tirar os bandidos do jogo, já que eles irão fazer de tudo para nos impedir. Preparem-se então para momentos épicos, muito sangrentos também, mas essencialmente épicos.
Além disso, não é só trucidar os nossos inimigos o nosso grande objetivo. Aqui, um pouco parecido com o Serial Cleaners, temos que limpar as evidências (sim, incluindo os corpos!!) para ninguém suspeitar do que aconteceu naquele local.
Um jogo divertido e bem-disposto, que irá trazer muita diversão aos jogadores, especialmente pelo seu aspeto amigável.
Nota Final: 7/10
Onsen Master – PC, Xbox Series, Nintendo Switch (Já Disponível)
Desenvolvido por Waking Oni Games e Publicado por Whitehorn Games
Mudamos agora para um estilo de jogo um pouco diferente com Onsen Master, mas, igualmente caótico.
Neste jogo controlamos Mu, que perdeu o seu mestre, o “Onsen Master”, e tem que se colocar nos seus sapatos para continuar o seu legado, enquanto o tenta encontrar. Tal como o nome já indica, temos que controlar várias estâncias termais. Sim, leram bem, estâncias termais.
No mundo de fantasia de Izajima, existem várias termas que precisam de ser revitalizadas, tornando-se assim o nosso grande objetivo. Além disso, também temos que criar ingredientes para o nosso sucesso, como alimentar os nossos clientes e reconectar com as comunidades à nossa volta, além de descobrir o mundo sobrenatural que existe à nossa volta.
Num tom muito Studio Ghibli, preparem-se para as estâncias termais mais caóticas que irão ver na vida. Existe de tudo um pouco, mas os vossos clientes irão ficar insatisfeitos se demorarem demasiado a preparem o banho! Além disso, também é possível jogar com mais uma pessoa, para a confusão ser a dobrar!
Nota Final: 6/10
Easy Come Easy Golf – Nintendo Switch (Já Disponível)
Desenvolvido e Publicado por CLAP HANZ
Para terminar este já extenso artigo, trago-vos Easy Come Easy Golf. Este jogo de golf pode parecer o mais comum possível, mas irão ficar espantados pela sua profundidade.
Antes demais, esqueçam o facto de jogarem com apenas uma personagem! Aqui, todos os buracos são jogados por personagens diferentes, que tem uma escolha de taco especifica e capacidades diferentes. Torna-se assim, um jogo de Golf menos convencional.
Porém, o ponto alto está mesmo no modo história, em que temos que avançar com a nossa equipa ao longo de vários torneios, que vos podem tirar algumas horas dependendo do número de buracos, para conseguir conquistar o troféu e assim desbloquear uma nova personagem que podem adicionar à vossa equipa. Além disso, também é possível completar mini-jogos com o objetivo de melhorarem a vossa forma de jogar.
Graficamente, nota-se que não é um jogo para ser levado a sério pelos puristas, pois aposta num estilo mais cartoon e que não tem medo de abraçar o absurdo. No entanto, as regras do jogo são bem reais e qualquer erro que cometam, pode custar-vos o jogo.
Resta concluir que, Easy Come Easy Golf foi talvez a maior surpresa que tive este ano, devido ao quão profundo consegue ser, sem sair das raízes de arcada.
Nota Final: 9/10
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.