Jogos: Akimbot – Análise
Akimbot tenta ser uma aventura nostálgica, mas tropeça na procura da sua identidade.
Jogo: Akimbot
Disponibilidade: PC, Xbox Series, PlayStation 5
Plataforma testada: PlayStation 5
Estúdio: Evil Raptor
Editora: Plaion
Akimbot tenta reavivar o charme dos jogos de plataforma do início dos anos 2000, em especial os da era PS2 (a inspiração em Ratchet & Clank é muito evidente), com uma mistura de ação rápida, plataformas e um estilo visual vibrante. No entanto, ao fim de alguns minutos, acabamos por perder todo esse charme que viamos anteriormente.
O jogo oferece mecânicas de plataformas fluidas, com corrida nas paredes, saltos duplos e uso de ganchos, além de um sistema de combate personalizável com armas como blasters e lança-foguetes. A ação é divertida e acessível, embora possa parecer repetitiva com o tempo. Muitos críticos notaram que, embora a jogabilidade seja competente, falta profundidade, com estratégias de combate que se tornam demasiado similares, apesar da variedade de inimigos. Picos de dificuldade em algumas áreas também podem frustrar os jogadores, especialmente nas secções de plataformas mais precisas.
Os visuais de Akimbot são um dos seus pontos fortes, com uma estética colorida e viva que relembra os clássicos de plataformas da era PS2. Os mundos do jogo, que variam de selvas alienígenas a fábricas de robôs, são criativamente concebidos e visualmente distintos, o que acrescenta variedade à experiência de jogo. No entanto, alguns críticos consideraram a ação no ecrã confusa durante os combates mais intensos, o que pode dificultar o acompanhamento.
No que toca à história, Akimbot não impressiona. Embora sirva como pano de fundo para a ação, falta-lhe profundidade emocional e ganchos narrativos, tornando-a previsível e facilmente esquecível. O ritmo do jogo também sofre com algumas secções que se arrastam mais do que o necessário, o que torna a estrutura do jogo desigual.
Embora Akimbot não reinvente a fórmula, oferece uma experiência nostálgica de plataformas com mecânicas sólidas, embora pouco inspiradas. Os fãs do género irão apreciar o toque retro, mas a falta de inovação e alguns problemas de ritmo podem deixar alguns jogadores à espera de mais. É uma experiência divertida para quem procura revisitar o passado, mas fica aquém de se tornar um clássico moderno.
Nota: 7/10
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.